Veja aqui a nossa selecção de 10 museus para visitar na cidade do Porto.
- Museu de Arte Contemporânea de Serralves. “O enquadramento do Museu de Arte Contemporânea foi definido pela criação da Fundação de Serralves em 1989. Em 1991, o premiado arquiteto Álvaro Siza Vieira foi convidado a projetar o novo museu nos espaços da Quinta de Serralves. Em 1996, tiveram início a construção do edifício e a elaboração do programa museológico, tendo nesse ano o Conselho de Administração da Fundação nomeado Vicente Todolí para primeiro Diretor Artístico do Museu e João Fernandes, seu Diretor Adjunto. O Museu foi inaugurado a 6 de Junho de 1999 com a exposição “Circa 1968”. Passando em revista uma década de radical criação artística coincidente com um período de assinalável transformação social e política em Portugal e no mundo, esta mostra inovadora constituiu um verdadeiro manifesto sobre as ambições internacionais do Museu e a baliza cronológica da sua futura coleção e do seu programa artístico.” (…) + Info
- Museu Nacional Soares dos Reis. “O Museu Nacional de Soares dos Reis é o primeiro museu público de arte do país, tendo sido fundado em 1833 sob a égide do liberalismo. Destinou-se a recolher os bens confiscados aos conventos abandonados do Porto e aos extintos de fora do Porto (mosteiros de S. Martinho de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra). O saque decorreu durante a guerra civil que opôs absolutistas e liberais, chefiados pelo regente D. Pedro, duque de Bragança.”(…) + Info
- Casa do Infante – A Casa do Infante, assim designada por aí ter nascido Henrique, o Navegador, é um complexo de edifícios que foram sendo construídos para albergar os serviços da Coroa no Porto. A sua história remonta a 1325, quando o rei D. Afonso IV mandou construir o “Almazem” régio, contra a vontade do Bispo, então senhor do burgo. O edifício foi objeto de um processo de reabilitação e musealização e hoje oferece um conjunto de valências diversificadas: museu; arquivo histórico municipal; biblioteca de assuntos portuenses; sala memória; sala de exposições e auditório. + Info
- Centro Português de Fotografia – Instalado no antigo edifício do Tribunal e Cadeia da Relação do Porto.
“Foi na sequência do parecer do Grupo de trabalho criado pelo ministro Manuel Maria Carrilho, em 1996, que o Ministério da Cultura criou o Centro Português de Fotografia.
A cultura fotográfica começava então a reanimar-se pelo aparecimento de escolas de fotografia, festivais e galerias que recuperavam fotógrafos “malditos” ou afastados no regime salazarista e divulgavam a obra de importantes fotógrafos internacionais.
O Centro Português de Fotografia foi criado pelo Decreto-Lei n.º 160/97, publicado no Diário da República de 25 de junho de 1997, com sede no edifício da Ex-Cadeia e Tribunal da Relação do Porto, desafetado em 29 de abril de 1975.
As salas de exposição do rés do chão foram utilizadas nesse mesmo ano, a partir de dezembro, mas o edifício só seria ocupado na sua totalidade pelo CPF em 2001, depois de restaurado e adaptado à sua nova função, pela equipa dos Arquitetos Eduardo Souto Moura e Humberto Vieira.” (…) + Info - Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (Novo) –
O MHNC-UP encontra-se organizado segundo uma estrutura bipolar, que integra um polo central localizado nas instalações do Edifício Histórico da Reitoria da U.Porto (na foto acima) , e outro, que inclui a Galeria da Biodiversidade e o Jardim Botânico do Porto.
O Polo Central do MHNC-UP, que alberga as colecções históricas de geologia, paleontologia, zoologia, arqueologia e etnografia, botânica (incluindo o Herbário da U.Porto PO) e ciência, encontra-se em restruturação, acolhendo, desde 2019 enquanto este processo decorre, exposições temporárias. Por sua vez, quer a Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva, quer o Jardim Botânico do Porto, encontram-se totalmente abertos ao público. + Info
- Museu e Igreja da Misericórdia do Porto – “O MMIPO encontra-se em pleno centro histórico, na rua das Flores, no edifício que foi sede da instituição a partir de meados do século XVI até ao ano de 2013. Ao longo dos séculos, o edifício sofreu várias alterações, sendo a mais recente a sua adaptação para funções museológicas.O Museu apresenta-se com o duplo objetivo de dar a conhecer a história da Santa Casa da Misericórdia do Porto e os seus propósitos institucionais, bem como divulgar as suas coleções de arte, através da disponibilização de um conjunto de recursos que traduzem a memória e a identidade desta organização, projetando-a para o futuro.A visita ao Museu é também uma oportunidade para conhecer melhor o passado e o presente desta área da cidade.O percurso museológico integra a Igreja da Misericórdia, construção do século XVI que recebeu uma grande intervenção no século XVIII protagonizada por Nicolau Nasoni, e a Galeria dos Benfeitores, exemplar da arquitetura do ferro e vidro da cidade.” + Info
- Museu do Carro Eléctrico. “O Museu do Carro Eléctrico assume como sua missão preservar, conservar e interpretar, em benefício do público, espécies e artefactos ilustrativos e representativos da história e desenvolvimento dos transportes públicos urbanos sobre carris da cidade do Porto. Através da investigação e da exposição das suas colecções, da organização de exposições e programas de índole cultural o Museu do Carro Eléctrico proporciona aos seus públicos a oportunidade de aprender, experimentar e conhecer de perto a história, o desenvolvimento e o impacto sócio-económico dos transportes públicos sobre carris da cidade do Porto.” + Info
- Museu dos Transportes e Comunicações (antigo edifício da Alfandega do Porto) – “Emblemático na cidade e referência arquitetónica e patrimonial, este edifício do século XIX conta com uma área de 36.800 m2, abrindo-se simultaneamente para a cidade do Porto e para o rio Douro, numa localização privilegiada que, a somar à sua monumentalidade, lhe confere particular notoriedade entre os espaços públicos da região. A proximidade à zona da Ribeira, ao Palácio da Bolsa, às centenárias pontes Luís I e D. Maria (esta construída por G. Eiffel), entre outros monumentos, inscrevem o Museu nos percursos turísticos obrigatórios da cidade.
O projeto de requalificação deste histórico Edifício decorre, desde 1993, com orientação do Arquiteto Eduardo Souto de Moura (Prémio Pritzker 2011). Norteia-se pela instalação dos equipamentos exigidos por um moderno espaço cultural multifacetado e polivalente, mas preocupando-se com a valorização de todos os elementos que distinguem a arquitetura característica de um espaço alfandegário e dos seus significados.” (…) + Info
- Casa – Museu Guerra Junqueiro – “A Casa Guerra Junqueiro está situada na Rua de D. Hugo, no Centro Histórico do Porto. Muito próximo da Catedral e do Arqueossítio, este edifício, cujo autor do projeto é desconhecido, constitui um exemplar de arquitetura civil oitocentista e foi mandado construir por Domingos Barbosa, cónego magistral da Sé do Porto.
A casa foi adquirida em 1934 pela filha do poeta Guerra Junqueiro e por ela doada à Câmara Municipal do Porto em 1940, juntamente com o espólio artístico do poeta. Inaugurada em 1942, foi requalificada pelo arquiteto Alcino Soutinho, e em 2017 o Museu foi alvo de intervenções pelo arquiteto Camilo Rebelo no integrado no conjunto de trabalhos de modernização e valorização nos museus municipais.” (…) + Info
- Casa – Museu Marta Ortigão Sampaio. “Instalada num edifício modernista de 1958, desenhado por José Carlos Loureiro, a Casa Marta Ortigão Sampaio resultou de uma doação à Câmara Municipal do Porto em 1978, e abriu ao público em 1996.
Marta Ortigão Sampaio (1897-1978) , filha Estela de Souza e Vasco Ortigão Sampaio, sobrinho de Ramalho Ortigão e célebre colecionador e mecenas portuense, era sobrinha materna das pintoras Aurélia de Souza e Sofia de Souza e nasceu num contexto privilegiado, convivendo desde cedo com a prática artística.
A estação 2 do MUSEU DA CIDADE, evoca o ambiente que rodeou a vida desta família da burguesia portuense, apresentando coleções de pintura, joias, armas, uma biblioteca especializada em livros de arte, peças de mobiliário de influência francesa, inglesa e indo-portuguesa e outras peças de arte decorativas.” (…) + Info